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História da Sexualidade e Prostituição - Idade Média

UMA BREVE INTRODUÇÃO


Só para relembrar e situar:

Aquilo que hoje conhecemos como Idade Média foi um longo período de mais ou menos 1.000 anos (456 – queda do Império Romano pelas invasões bárbaras - a 1453 – queda de Constantinopla pelos turcos otomanos). Nossos estudos se baseiam prioritariamente na História Europeia, pelo fato de termos sido colonizados por eles. Portanto, desde o Ensino Fundamental até mesmo na graduação de História, quando falamos neste período, o foco está nos acontecimentos políticos, sociais e econômicos que permearam esta parte do globo. Não estou dizendo que seja correto, pautar nossa educação em uma visão eurocêntrica, mas foi o que aconteceu e atualmente, já estamos nos voltando para outras culturas e estudando a História de outros lugares e povos, a fim de podermos entender a diversidade. Acontece que, devido a esse eurocentrismo, temos muito mais material de pesquisa daquilo que estava acontecendo na França e Inglaterra medieval do que no nosso próprio país pré-Cabral.

Quando falamos em Idade Média lembramos de feudalismo (Quem não se lembra dessa época da escola, hein?!? Ou você era daqueles que cabulavam ou dormiam na aula?!?rsrs), peste negra, grandes castelos e cavaleiros medievais... Ah e sim, claro, não podemos esquecer do grande poderio da Igreja Católica; aliás, é ela quem ditava todas as regras sociais, o que vai interferir diretamente no tema deste ensaio. Em um primeiro momento, a minha proposta era apresentar um breve histórico sobre a História da Prostituição; porém, para falarmos sobre a “profissão mais antiga do mundo” (premissa desmentida em um texto anterior deste blog: “História da Prostituição na Antiguidade”), ainda mais, tratando-se do período medievo, considerei que seria importante abordar também como se davam as relações privadas, isto é, tudo aquilo que não aprendemos nos livros didáticos (guerras, grandes personalidades políticas, economia etc...) e sim, a rotina da população comum: como viviam os casados e solteiros, como eram as relações afetivas, qual o papel da mulher na sociedade, qual o grau de intervenção que a Igreja tinha na vida íntima das pessoas e por aí vai... Conhecer alguns desses temas é fundamental para compreender o papel da profissão de acompanhante.

Ps.: Não tinha esse nome na época, viu?!? Mas posso utilizá-lo aqui ou não, pois alguns dos nomes que se usavam no passado, hoje em dia, podem parecer pejorativos e eu sei que tem gente que se incomoda. Não é por anacronismo.



Ø AS MULHERES:

A vida das mulheres na Idade Média era determinada pela Igreja e pela aristocracia. A Igreja medieval oferecia às pessoas o quadro geral do sentido da vida e do seu lugar nela, já a aristocracia assegurava que todos permanecessem em seus devidos lugares através do sistema feudal de governo, que dividia a sociedade em classes estanques: clero, nobreza e servos. O papel da mulher no clero era restrito ao convento. Na nobreza, o seu valor era ditado pela quantidade de posses e terras que trazia para o casamento. As mulheres das classes mais baixas tinham mais liberdade de expressão e como a vida era muito difícil para os servos, de ambos os sexos, as mulheres trabalhavam ao lado dos homens como iguais ou quase iguais. Exerciam funções diversas como padeiras, cervejeiras, artesãs, tecelãs, arrendatárias etc.



Ao longo das décadas, os direitos das mulheres foram crescendo significativamente por dois motivos distintos: a crescente popularidade do culto à Virgem Maria e o desenvolvimento dos conceitos de amor cortês e cavalheirismo. A Igreja preconizava uma dicotomia em relação às mulheres, da figura de Eva ao culto à Maria. Eva representava a mulher pecadora, símbolo de todas as desgraças do mundo que só alcançaria a redenção através da figura de Jesus Cristo, filho de Maria. No início da Idade Média, a figura da mulher sedutora prevalecia devido ao fato da Igreja valorizar o papel da mulher na queda do homem (Adão e Eva e o pecado original descritos na bíblia); a partir do século XII, o culto à Virgem Maria se popularizou, melhorando a visão que se tinha sobre as mulheres. Mesmo assim, aquelas que não se espelhavam na perfeição de Maria continuavam a ser demonizadas.

“O homem será, por consequência, o guia dessa pecadora. E as mulheres que não possuíam voz na história, vão oscilar entre Eva e Maria, pecadora e redentora, megera conjugal e dama cortês.” (Uma história do corpo na Idade Média – Jacques Le Goff e Nicolas Truong)

Segundo os princípios bíblicos, a mulher deveria estar subordinada ao homem, que por sua vez, era o cabeça do lar. Portanto, uma vez casada, o marido controlava seu comportamento e por isso, as mulheres são pouco mencionadas nos registros históricos envolvendo questões políticas ou jurídicas. O trabalho dela era cuidar da casa e dos filhos e ajudar o marido no trabalho. Uma vez, nascida nas classes mais baixas, a única alternativa de ascensão social era entrando em um convento; muitas entravam por esse caminho na esperança de obter educação, pois o clero era a classe letrada da época.



A partir do crescimento do comércio, novas oportunidades passaram a ser oferecidas para as mulheres, surgindo assim, uma classe intermediária: a burguesia, que se organizava em associações denominadas guildas, responsáveis por parte dos direitos e responsabilidades das mulheres burguesas. As mulheres comerciantes poderiam assumir o comando dos negócios da família, a partir da morte de seu marido, um grande avanço para a época.

As mulheres das classes mais altas tinham que assumir rigidamente o papel que lhes cabia, as que fugiam dessa regra, eram as pouquíssimas exceções, dentre elas: Clotilde da Borgonha (474 - 545), esposa de Clóvis que converteu seu marido ao cristianismo e Teodora (aprox. 495 – 548), imperatriz bizantina-consorte que era igual ao seu marido em influência.


· Vamos falar desta mulher espetacular chamada Teodora:



Imperatriz-consorte do Império Bizantino Teodora


Imperatriz-consorte, casada com o Imperador bizantino Justiniano, chamado de “o último dos romanos”. Pouco se registrou sobre a vida de Teodora, o que hoje sabemos foi escrito por Procópio de Cesareia no controverso livro História Secreta, publicado apenas após as mortes de Justiniano e Teodora. Porém, João de Éfeso, líder da Igreja Ortodoxa Oriental no século VI chegou a afirmar que “ela vinha de um bordel”.

Mas enfim, como um imperador e uma cortesã acabaram juntos?

Teodora nasceu aproximadamente em 495 d.C. em Constantinopla. Incentivada por sua mãe que era atriz de Teatro, aos 15 anos, tornou-se atriz, dançarina, mímica e comediante e assim como muitas atrizes da época, tornou-se também acompanhante. Era considerada a grande estrela do hipódromo. Aos 18 anos, largou tudo para casar-se com o governador da Líbia, pouco tempo depois se separaram e foi durante este período que se converteu a uma vertente do Cristianismo denominada monofisismo.

Aos 21 anos, tendo abandonado em definitivo a carreira de atriz, conheceu Justiniano, sobrinho do Imperador e bem mais velho que ela:

“Ela era linda, segura de si e com a língua afiada. Já ele era reservado, avesso a sorrisos e não tão bonito”.

No entanto, "ele se dedicou a ela, havia uma confiança mútua absoluta", escreveu o historiador Robert Browning, autor do livro Justiniano e Teodora.


O problema era legal, pois um representante do governo não poderia se casar com uma atriz, sinônimo de prostituta, ainda que reformada. Embora Justiniano tivesse poder e grande influência sobre o seu tio imperador Justino, a imperatriz Eufemia, sua tia, se recusou a aceitar o casamento - dizem que ela se via refletida em Teodora, porque seu passado também era "vergonhoso".

No entanto, logo após a morte de Eufemia, Justino concordou em mudar a lei. Eles se casaram no ano 525 d.C. Dois anos depois, no mesmo hipódromo em que Teodora entretinha a multidão com seus dotes artísticos, o casal foi coroado.

Uma vez, Imperatriz coroada, Teodora não foi apenas uma figurante, o casal governava de igual para igual, Justiniano cedeu a ela metade de seu poder.

Em um documentário do Canal History, eles denominam Teodora de “A Prostituta do Coração de Ouro”!!!

Para ela, a prostituição era uma questão de justiça social, em vez de um problema moral pessoal - ela abordou o papel da desigualdade econômica na adoção dessa ocupação.

Atuou em prol dos direitos das prostitutas fechando bordéis, criando abrigos e aprovando leis para proibir a prostituição forçada.

As leis também foram ferramenta para elevar o papel das mulheres na sociedade de uma forma mais ampla. Ampliando, por exemplo, seus direitos em caso de divórcio, concedendo direito à propriedade e instituindo a pena de morte em caso de estupro. Ao mesmo tempo, também aboliu uma lei que permitia que as mulheres fossem mortas por cometer adultério.

Mesmo após sua morte, o status das mulheres no Império Bizantino era considerado muito superior ao das mulheres no Oriente Médio e na Europa.

Teodora morreu em 548, aos 48 anos, e Justiniano viveu até 565.

Dizem que ele sofreu profundamente em seu funeral.



Ø A VIDA SEXUAL DOS CASADOS E SOLTEIROS:

Santo Agostinho alertava que o homem que amava a sua própria mulher “com demasiado ardor” era também adúltero.

São Thomas de Aquino pregava que o sexo em excesso encurtava a vida.

O sacerdote, médico e bispo da Igreja, Alberto Magno (1199 – 1280) criou uma espécie de cartilha de casamento, nela continham as posições sexuais permitidas e as condenadas pela Igreja, estas sujeitas à pena de penitência. Os clérigos tiveram que estudar todas as posições sexuais possíveis a fim de criar penas que fossem aplicadas nestes casos. O sexo deveria ter função meramente reprodutiva e serviria também para aplacar as tentações da carne. Todo ato sexual mesmo dentro do casamento era considerado pecado, todavia, enquanto se mantivesse dentro dos limites matrimoniais impostos pela Igreja seria tolerado como pecado venial, ou seja, de natureza leve.

Aos casais era permitido fazer sexo somente em uma posição, conhecida na época como “O Missionário” e atualmente como “papai-mamãe”, pois colocava a mulher em condição de passividade, proporcionando menos prazer ao casal. A mulher nunca poderia ficar por cima do marido, pois teria que estar sempre sujeita à superioridade do homem. Existia uma crença popular de que eram muito mais propensas a receber prazer, portanto ficar no topo e não se submeter era considerado imoral e pecaminoso. A pena para este tipo de pecado era 03 anos de penitência. Práticas sexuais como a sodomia, a masturbação e o sexo oral eram proibidos pela Igreja e passíveis de penitência. A pena para masturbação era jejuar 20 dias e caso persistisse, o indivíduo seria flagelado.



Bispo Alberto Magno (1199 – 1280)


Para a medicina medieval, muito sexo levaria a graves problemas de saúde, podendo até mesmo a matar. Por outro lado, o celibato era prejudicial à saúde dos homens jovens e solteiros, significando a retenção de sêmen em excesso o que afetaria o coração e que por sua vez, poderia danificar outras partes do corpo, podendo ocasionar sintomas como dor de cabeça, ansiedade, perda de peso e nos casos mais graves, a morte. Embora, fosse altamente recomendado pelos padrões cristãos da época, em termos médicos, o celibatário sofreria tanto quanto o libertino.

Segundo a teoria médica dos humores[MA1] na vida sexual, os medievais enfrentavam um dilema: como preservar o equilíbrio corporal vital sem se expor às doenças ou ao pecado?

O declínio da medicina humoral e a mudança nas crenças religiosas eliminaram algumas das ansiedades enfrentadas pelos medievais.

o O Corpo Feminino:

Na concepção cristã medieval, o corpo da mulher constituía um tabu. Homem e mulher só poderiam ficar nus em um único lugar: no leito matrimonial, longe deste local de procriação sagrado, tocar uma mulher significava atentar contra o processo da vida. Em contrapartida, nas celebrações pagãs, moças se desnudavam completamente para celebrar a fecundidade dos campos, da chuva etc. Inevitavelmente, essa adoração pagã alimentava nos cristãos, os sentimentos de medo e ódio em relação ao corpo. O Concílio de Leptines esclarece que alguns acreditam “que as mulheres se entregam à Lua para poder tomar o coração dos homens...”

o O Amor:

O amor não era aplicado ao sentimento amoroso conjugal, o Papa Inocêncio (411-417), chamou-o de “charitas conjugalis”, expressão de difícil tradução, mas que se trata de uma mistura de ternura e amizade, graça conjugal. Na Alta Idade Média, o amor será sempre extraconjugal, um irresistível impulso dos sentidos, um desejo devorador, de origem satânica, destrutiva e subversiva. O amor seria, portanto, o contrário da caridade cristã.


“O sexo oral, por exemplo, é condenado na mulher não pelo prazer procurado, e sim porque ela o pratica com o marido ‘a fim de que ele te ame pelos atos diabólicos’. Muitas práticas eróticas deviam ser consideradas pagãs, mágicas e demoníacas. Assim se explica a ausência, nestes textos puramente disciplinares, do termo pejorativo amor, paixão desenfreada e de seu oposto, caritas, amor conjugal casto.” (História da Vida Privada – Philippe Aries e Georges Duby)



Ø A VIDA DAS CORTESÃS:

Durante a Idade Média, a prostituição apesar de ser considerada um ato pecaminoso, era vista também como um mal necessário, principalmente nas áreas urbanas.

Se por um lado, a virgindade feminina era supervalorizada, as práticas sexuais masculinas eram estimuladas. Desta forma, a prostituição era tolerada dentro de certos parâmetros para evitar o estupro, rapto, incesto e demais abusos tão comuns contra as moças de família, que seriam destinadas ao casamento e não poderiam ser corrompidas, fazendo com que perdessem definitivamente seu valor. Mesmo as prostitutas sendo consideradas seres impuros, segundo os dogmas cristãos e vivendo à margem da sociedade, o sexo pago tornava-se uma válvula de escape e forma de controle da libido masculina. Como já mencionado aqui, na Idade Média, o sexo dentro do casamento era unicamente destinado à procriação e a figura da mulher se restringia à dicotomia entre Eva, a pecadora e Maria, a santa e redentora, boa esposa e mãe – papel que caberia às futuras senhoras e progenitoras de seus herdeiros – os casamentos geralmente se davam por arranjos entre famílias, em que as filhas eram tratadas como moedas de troca. Já ao papel da mulher pecadora e sedutora coube às concubinas – mulheres solteiras que viviam às custas de homens casados ou solteiros, devido a protagonizarem formas de união não-reconhecidas pela Igreja - e às prostitutas ou como preferir chamar: as profissionais do sexo ou acompanhantes da época medieval.

Com a expansão da Igreja Católica, as acompanhantes foram obrigadas a doar parte de seus lucros para o clero, segundo lei instituída pelo Papa Clemente II. A partir dos séculos XI e XII, com o crescimento das cidades, foram criados os primeiros bordéis, locais onde os jovens de todas as classes sociais afirmavam sua masculinidade e aliviavam suas necessidades sexuais. Verbas municipais eram aplicadas na criação desses espaços, sendo desta forma, a prostituição um produto das cidades que à medida que crescia, passou a ser vista como fenômeno social que precisava de regulamentação. As autoridades passaram a construir os bordéis distantes das Igrejas e espaços familiares como forma de coibir escândalos e possíveis proliferações de doenças. O afastamento dos bordéis também serviu para segregar estas mulheres do restante da sociedade, sendo determinados os espaços que poderiam ocupar, bem como dias e horários para circularem, a fim de não se misturarem com as “mulheres de bem”.

Até mesmo os tipos de vestimentas eram determinados para que elas pudessem ser facilmente identificadas, variando entre o uso de um lenço, uma capa, um chapéu ou até uma manga de cor diferente. Em Milão na Itália era uma capa branca; em Bérgamo, uma capa amarela; em Marselha na França, uma túnica listrada; em Bristol, na Inglaterra, um capuz listrado.

Mas o que levava uma mulher a enfrentar tanto preconceito e entrar no mundo da prostituição na Idade Média? Os motivos variam e são os mesmos que levam tantas mulheres em todas as épocas a optarem por esta profissão, vão desde pobreza, inclinação natural, famílias desestruturadas a perda de status.



Dentro dos bordéis, havia uma hierarquia e as cortesãs eram registradas pelas autoridades, que tinham como papel receber os aluguéis que poderiam ser pagos semanalmente ou diariamente. Supõe-se que as profissionais não trabalhassem em suas cidades de nascimento e que haveria uma constante rotatividade com o objetivo de sempre proporcionar novas atrações atraindo mais clientes.

Observamos assim que a sociedade medieval cristã aceitava a presença das meretrizes, mas não as consideravam parte da comunidade, além disso, eram temidas e demonizadas. Em 1254, o Rei Luís IX da França, decretou a expulsão das prostitutas das cidades e aldeias francesas e a apreensão de todos os seus bens. Como não conseguiu acabar com a prática, dois anos depois, delimitou os espaços para que pudessem exercer a profissão nas áreas mais periféricas, vemos assim que sempre foi difícil acabar com o exercício da venda dos corpos femininos e comercialização do sexo.

"Segundo o historiador Jacques Rossiaud, em seu livro A Prostituição na Idade Média, na França medieval havia 4 níveis de prostituição:

1 - As casas públicas controladas pelo Estado;

2 - Os banhos – herdados do Império Romano;

3 - Os bordéis particulares e

4 - As meretrizes que trabalhavam por conta própria.

Além disso, a faixa etária das acompanhantes indicava as etapas pelas quais elas haviam passado: por volta dos 16 a 17 anos, trabalhavam nas ruas; após os 20, tornavam-se camareiras das casas de banho, oferecendo seus serviços aos frequentadores; por volta dos 28 anos, iam trabalhar nos bordéis e quando enfim, perdiam a beleza da juventude, algumas tornavam-se cafetinas nesses bordéis e outras poucas, recolhiam-se aos conventos que recebiam essas mulheres arrependidas de suas vidas de pecados e luxúrias.



Bônus = 2 curiosas estratégias das acompanhantes da Idade Média:

1. Usar perucas pubianas: Chamadas de merkins. No final da Idade Média, ter pelos pubianos fartos e expressivos era algo excitante e desejado, mas foi um tempo em que piolhos, carrapatos e outros parasitas viviam aos montes nas cabeças, axilas e virilhas da população. As acompanhantes tinham um problema a mais com isso, por dormirem com vários parceiros; portanto, era mais seguro para estas profissionais terem suas virilhas raspadas a fim de evitar uma infestação. Mas ao mesmo tempo, manter as partes íntimas depiladas não era nada atraente, segundo os padrões da época, isso obviamente seria um problema para elas. Para resolver este problema, elas começaram a fabricar perucas para suas regiões inferiores: as merkins, sendo a maioria feitas de veludo ou renda, mas também podendo ser feitas com cabelos humanos. Este costume se perpetrou para a Idade Moderna, tornando-se muito famoso em Versalhes.

2. Oferecer um orifício alternativo: Para não perder o dinheiro do cliente, evitar doenças íntimas e ainda por cima, uma gravidez, a maioria das profissionais do sexo. As moças faziam de tudo para que seus clientes abusassem o máximo da bebida ou batizavam a bebida com ervas para que o homem perdesse um pouco da noção da realidade (Olha o golpeee!!!rsrs), já entre 4 paredes, elas ofereciam a cloaca de uma galinha ou pata que era escondida entre as saias da moça. Na maioria das vezes, o truque tinha êxito, pois os ambientes eram mal iluminados e as moças não tinham o costume de tirar toda a roupa, apenas levantam as saias e tudo bem!!


Com certeza, você cliente, por mais que tenha caído em algum golpe nesta vida de meretrizes, prazeres e luxúrias, nada deve ter se comparado a isso, não?!?rsrs

Aos que chegaram até aqui meu muito obrigada!!

Bjs da Mell...


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