Indo para a parte 2 do meu diário, agora sem desabafos, foco apenas nos encontros, nas experiências:
Desde o início da pandemia, uma das coisas que mais me chamou a atenção quanto à movimentação dos meus clientes, foi a quantidade de meninos virgens que passaram a me procurar; ou virgens de fato, sem nenhuma experiência anterior, alguns nunca haviam sequer dado um beijo de língua; ou inexperientes, aqueles que tiveram pouquíssimas experiências sexuais na vida, contabilizando em total de uma ou duas.
Vou contar para vocês, como foi com alguns deles, pelo menos, os que eu lembro, porque foram muitos:
1. Esse foi um dos mais recentes, ele me acompanhava nas redes sociais, principalmente no Instagram @mellpsicanalista, sentiu confiança pelos meus posicionamentos e um belo dia, me chamou no whats para marcar.
Logo, disse que era inexperiente e perguntou se eu tinha alguma restrição:
“Claro que não, inclusive, sou expert em tirar virgindades!” – foi o que respondi em tom bem-humorado.
Na data combinada, chegou aqui, um rapaz com seus 27 anos, personal trainer, jamais diria que era um virgem, apesar de parecer bem nervoso. Ao que logo falei:
“Acho bom você relaxar, senão não vai rolar, hein rsrs... Fica tranquilo que eu sou legal!!” - como percebi que ele estava bem tenso, aí já meti logo uma dessa pra quebrar o gelo! Eu sou bem espontânea, tá gente, atendimento roteirizado e atuação teatral não é comigo. Pois bem, ele respirou fundo, como quem diz:
“Agora já era!” e foi para o banho rsrsrs...
O que mais me chamou atenção nesse “atendimento para desvirginar” foi a reação dele durante o sexo, as reações do corpo mesmo. Enquanto eu ia desenrolando a situação com beijos, toques e chupadas, ele tremia muito, tremia de bater os dentes, fiquei até preocupada e perguntei algumas vezes, se estava tudo bem. Ele dizia que sim, mas que nunca havia sentido algo parecido na vida, que o corpo dele estava vibrando e ele não conseguia controlar rsrsrs... Talvez por ele estar muito tenso, a descarga de adrenalina foi maior; ou pensei também que por ele ser personal e ter uma boa consciência corporal, tenha conseguido sentir cada vibração do corpo durante o sexo e como nunca havia passado por algo parecido na vida, ficou meio sem entender. São muitas sensações juntas!
Ele gozou comigo cavalgando no pau duro, tão duro que parecia que ia explodir rsrs... Conversamos bastante e ao sair daqui, mandou mensagem me agradecendo, porque sim, eu sei acalmar, tratar com jeitinho e explicar o que está acontecendo!!
O retorno já está marcado para o Carnaval e eu vou ganhar duas camisetas de rock!
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2. O próximo já não foi tão bem-sucedido, mas irei explicar e fica como dica, viu meninos?! Acredito que tinha uns 19/20 anos, era bem lindinho. Banho tomado e fomos para a cama, esse sabia beijar e chupar buceta, mas na hora que eu chupava o pau dele e deixava duro pra colocar a camisinha e meter, ele ia brochando até perder completamente a ereção. Tentamos algumas vezes, mas sempre sem sucesso... Era a rola ver a camisinha que começava a desfalecer. Perguntei:
- Você bate muita punheta?
– Sim, todo dia... Umas 3 vezes, às vezes, até 5!!
– Então, deixa eu te explicar uma coisa: se você não reduzir essa quantidade de punhetas/dia, dificilmente, vai conseguir transar de verdade com uma mulher; porque seu pau já está condicionado à velocidade e força da sua mão e buceta nenhuma vai fazer igual. Por isso, quando coloca a camisinha, você perde a sensibilidade. Seu pau está viciado na sua mão!!
Fica a dica, vocês que são viciados em pornografia e punheta.
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3. Virgem e podolátra, existe isso?!?
O fetiche vem antes mesmo da pessoa iniciar a vida sexual?
Sim, porque o fetiche começa primeiro no psicológico.
Esse menino de 19 anos me surpreendeu, confesso! Primeiro pela maturidade na conversa, passaria tranquilamente por um homem de seus 28 anos, muito inteligente e maduro. Pois é, meus novinhos são todos assim, meninos muito bem-criados, cultos e extremamente educados. O estilo novinho do baile funk e dançarino de Tico e Teco não me procura, graças a Deus, acho que por isso, meus atendimentos com “Mucilons” dão super certo, porque até nessa faixa etária, eu soube nichar meu público.
Ele reservou 2 horas para perder a virgindade e ainda experimentar um “footjob” – para quem não sabe, é o manuseio do pênis com os pés. Esse não chegou tão nervoso, perguntei por que ele ainda tão novo, havia optado por perder a virgindade com acompanhante e ele disse que a princípio, não foi assim que havia pensado, imaginava com uma garota da idade dele, mas as coisas andam meio burocráticas para os jovens da geração Z se relacionarem, se é que me entendem, e ele decidiu não mais esperar... Garoto determinado!!
Beijos, pegadas aqui e ali, boquete naquela rola bonita, sim, magrinho do pau bem servido, nada exagerado, todo proporcional, acreditem se quiser, existem paus bonitos e não tem nada a ver com tamanho. O pau além de bonito era disposto também, subiu 3 vezes, gozou comigo cavalgando, gozou me comendo D4 e depois de uma sessão com os pés, gozou de novo.
No whats, quando ele disse que queria experimentar a podolatria, eu perguntei se queria também que o recebesse com algum salto, cor de esmalte ou acessório específico nos pés. Eu o recebi com salto vermelho e uma tornozeleira. Passei gel na sola dos pés e pedi pra ele ficar de frente pra mim, um pé de cada lado do pau e comecei a massagear, num movimento de vai e vem, como se fosse uma punheta com os pés, mas bem cadenciado.
Uns dois meses depois, agora mais recentemente, ele voltou. A conversa é muito gostosa com ele e na hora do sexo, claro, ele tem a disposição de um menino de 19 anos rsrs, mas não faz o estilo britadeira, é gostoso, acontece que assim que ele goza, pouco tempo depois, o pau já está de pé novamente... Neste repeteco, foram 5 vezes.
Pois é, sigo mantendo meu cardio em dia para não faltar disposição nestas horas rsrsrs...
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4. O virgem de 30 anos. Este foi agora em 2024, mas não posso deixar de mencionar no meu rol de virgens.
Trinta anos com carinha e corpinho de 23, muito educado, mas senti que estava muito nervoso. Eu percebo pela maneira de olhar, quando eu busco o contato visual na conversa e vejo quando o cliente procura evitar por timidez, as feições do rosto tensas, corpo meio travado, mesmo depois de já ter tomado banho e estar deitado, pelado na minha cama. Ele nunca havia estado com uma mulher antes, nunca havia beijado, nunca havia visto uma mulher nua pessoalmente... Falei pra ele tentar relaxar e se deixar levar, comecei beijando, mas ele não relaxava os lábios, disse que não ia conseguir... Insegurança né, gente, é claro que se a pessoa nunca fez algo na vida e vai fazer pela primeira vez, não vai sair perfeito, vai sair meio torto, meio estranho, mas tem que começar de um jeito, a prática leva à perfeição e isso no sexo é muito real.
Eu chupo pau muito bem, mas treinei bastante pra chegar nesse nível de excelência, foram vários boquetes nessa vida rsrsrs... Dei este meu exemplo e disse:
- Se você não começar, você nunca vai aprender... Você precisa romper essa barreira, pode não ser hoje, pois é a primeira vez e tudo é muito novo pra você, mas já tenha isso em mente.
Conversamos...
Ele realmente não conseguiu se soltar, para ser beijado ou chupado, porém me fez um pedido, queria me tocar, sentir o meu corpo. Deitei-me na cama, dei um óleo de massagem na mão dele, fechei os olhos e deixei ele me olhar, me tocar, me massagear e por fim, acabou me masturbando... Nessa hora, dei aquelas dicas básicas, com jeitinho “aqui, ali, fica aí”, ele bateu uma bela de uma siririca e eu gozei... Ele não gozou, sequer conseguiu ter a sensação da penetração, mas viu uma mulher gozar rsrs!!
Ao me despedir dele com um abraço:
- Na próxima, você vai estar mais solto, é um processo!!
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5. Ainda neste mesmo texto, vou contar pra vocês sobre dois casos bem particulares que recebi nos últimos meses. Um cliente autista, se não me falhe a memória tinha por volta de uns 24 anos e um cliente com uma condição muito rara e curiosa, tenho certeza de que a maioria de vocês nunca ouviu falar:
Ele tinha ginecofobia, que é o medo de mulheres. Toda fobia é um tipo de ansiedade, já estudei sobre isso, mesmo que o objeto da fobia não ofereça nenhum risco real ao indivíduo, ele sofre por antecipação e tem os mesmos sintomas de uma crise de pânico quando entra em contato com o objeto ou é colocado em uma situação da qual tem a tal fobia. Claro que se você é um homem hetero e tem fobia de mulheres, isso deve acarretar muita insegurança e baixa autoestima e sendo assim, foi a psicóloga dele que indicou que saísse com acompanhantes, para enfrentar o medo e posso dizer pra vocês que foi tudo tranquilo. Claro que senti uma tensão nele, mas nada que eu conversando não acabei quebrando e fazendo com que ele se sentisse mais à vontade. Ele estava retraído, mas acabou correspondendo ao toque e se deixou levar... Que bom , desejo de coração que ele vença essa barreira!!
Agora o ‘clientinho’ autista, um fofo, vocês sabem que o autismo é um espectro, ok?!?
Pois saibam! Isto significa que pode se apresentar em níveis diferentes dependendo de cada pessoa. Como entendo um pouco, já perguntei até para saber como lidar... Ele era grau médio.
Muito carinhoso, gente! Mas o que me chamou a atenção foi que nos beijamos, nos tocamos, teve abraços e pegada; porém, ele não tirou a cueca - sim, o autista pode ter esta questão com determinados toques - ele beijou meu corpo inteiro, me chupou e olhem, chupou muito bem, gozei, gozei bastante... Enquanto isso, o pau dele ficou duro dentro da cueca, ele gozou de cueca me chupando, levantou, foi para o banheiro tomar banho e se trocar, nem vi a rola do homem rsrsrs... Coisa rara de acontecer rsrs!!
Ele falou:
- Eu não preciso da penetração, eu gozo fazendo a mulher gozar!!
Lindinho, não?!?
É isso por hoje...
Voltarei, só não sei quando, estou focada na reta final do meu curso de Psicanálise...
Beijos da Mell❤️💋‼️!